Ippuc planeja 400 km de ciclovias

Curitiba tem atualmente 120 quilômetros de ciclovias, o que a coloca como segunda cidade (atrás somente do Rio) com maior malha cicloviária do País. A infraestrutura para os ciclistas, porém, ainda não é suficiente para garantir segurança e praticidade a quem usa a bicicleta - não só como lazer, mas também como veículo de locomação no dia a dia.


O presidente do Ippuc, Cléver Almeida, afirma, porém, que uma das prioridades da Prefeitura é justamente estimular o uso da bicicleta não só como lazer ou prática esportiva, mas como meio alternativo de transporte. Para isso, está prevista a construção de mais 280 km de ciclovias.
A ampliação consta no Plano Diretor Cicloviário, elaborado pelo Instituto. Atualmente, estão em construção mais 22,5 km de ciclovias. A maior obra de ciclovia em construção no momento é na avenida Fredolin Wolf, com 7,6 quilômetros de extensão que ligam os bairros Santa Felicidade, São João e Pilarzinho, integrando os parques Tanguá, Tingui e Ópera de Arame.

A obra da Fredolin Wolf forma, com a Rua Toaldo Túlio, uma rota cicloviária de 13,1 quilômetros no Eixo Oeste/Norte, que liga a BR-277 com opção de seguir até o Centro Cívico ou a Barreirinha. O ciclista poderá seguir pelo bairro São Lourenço e chegar ao Norte até o Cachoeira, ou ao Centro da cidade, Tarumã, e Xaxim. Seguindo a Oeste, pela Toaldo Túlio, as ciclovias conectam os bairros Santo Inácio, Bigorrilho, Campina do Siqueira, Portão, Fazendinha, CIC e Capão Raso.
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A ciclofaixa da avenida Marechal Floriano Peixoto já conta com oito quilômetros, do viaduto da Linha Verde até a divisa com São José dos Pinhais.O projeto de urbanização da rua Eduardo Pinto da Rocha, por exemplo, conta com implantação de ciclovia e de faixa de circulação compartilhada em 5 km de extensão.Também ao sul de Curitiba, o Eixo Viário de Integração CIC/Tatuquara terá mais 1,8 quilômetro de ciclovias.
O parque linear do Barigui também terá uma ciclovia com cerca de 10 quilômetros, ligando a CIC ao bairro Santo Inácio.
Linha Verde - O projeto da Linha Verde Norte prevê mais 8km de circulação compartilhada, continuando os 10 km já implantados na Linha Verde Sul.
Também estão sendo implantadas ciclovias no primeiro trecho da Linha Verde Norte, com 1,8 quilômetros, que liga o Jardim Botânico ao Tarumã. Futuramente cruzará a cidade de Norte a Sul, com quase 20 quilômetros de extensão, do Contorno Sul ao Atuba.
 Ainda, no Plano Diretor, o projeto prevê a implantação de infraestrutura cicloviária nos dois lados da avenida das Torres, - são 20 quilômetros até a divisa com São José dos Pinhais.
Futuros ramais – Para integrar as ciclovias já existentes, serão construídos ramais na avenida Visconde de Guarapuava, Visconde de Nacar e Saldanha Marinho. A Visconde de Guarapuava terá ciclovia no canteiro central, ao todo serão 3,5 quilômetros, uma obra conjunta da Prefeitura e governo do Estado.
“Vamos retirar os postes do meio do canteiro da Visconde e entregar essa faixa à cidade como uma canaleta exclusiva para os ciclistas”, diz Cléver de Almeida.
Além disso, um projeto parceiro entre o Ippuc e a UFPR, o Corredor Cultural, prevê a ligação, com ciclofaixa, da reitoria até o prédio histórico da Universidade na Santos Andrade e de lá até a rua Teixeira Soares pela João Negrão.
Boulevard - Na extensão do metrô curitibano, onde hoje circulam os ônibus biarticulados, será implantado um grande calçadão, que também contará com infraestrutura cicloviária. Na primeira etapa serão 14,2 quilômetros. Ao final da implantação do metrô, desde a CIC-Sul até o Santa Cândida, serão 22,4 Km, sendo que as 13 estações de embarque e desembarque terão estacionamentos para bicicletas.

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