Uma ação ecológica e fraterna
Creche Vovó Alfonsa. |
É possível com uma simples ação contribuir com a preservação
ambiental, resolver um problema doméstico e ao mesmo tempo ajudar pessoas
carentes? Uma ação organizada pela Paróquia São Marcos, no Pilarzinho, está
provando que sim. Implantado há pouco mais de um ano, o projeto
Eco-Solidariedade vem recolhendo o óleo de fritura usado em residências, bares
e restaurantes, para encaminhar a indústrias que produzem o biodiesel, um
combustível renovável e biodegradável.
Os recursos arrecadados são utilizados nas obras sociais da paróquia.
Ou seja, ao juntar o óleo utilizado e levar aos postos de
coleta (os locais são sinalizados com banners da campanha), o participante
estará dando uma destinação adequada ao óleo de cozinha, pois se jogado no ralo
ou na terra, compromete os lençóis freáticos, e, consequentemente os rios e a água que
consumimos. E, ao mesmo tempo, estará contribuindo com a assistência aos mais
carentes.
O projeto foi criado pelo ex-pároco da São Marcos, padre
Carlos Donizete Marson - hoje na Paróquia São José Trabalhador, no Campina do Siqueira
-, que teve a idéia a partir do lema da Campanha da Fraternidade do ano passado,
“Fraternidade e a vida no Planeta”.
O valor arrecadado no projeto, que tem a parceria da
Associação dos Servos dos Pobres, da Associação Social São Marcos e do Bocado
do Pobre, é usado para as obras sociais da Paróquia, como a manutenção da
Creche Vovó Alfonsa, auxílio às comunidades carentes, construção do centro
catequético paroquial e formação de
seminaristas.
Para participar, basta recolher o óleo utilizado em garrafas
pets e levá-lo a um posto próximo de recolhimento. Se não houver, entre em
contato com o Disk –Coleta, pelo número 3338-4450, que uma equipe irá ao local
para recolher as garrafas. Empresários
que quiserem manter um ponto de coleta em seu estabelecimento também devem
entrar em contato por esse número. Outras informações no site do projeto: WWW.ecosolidariedade.org.br.
OBRAS SOCIAIS
São várias ações sociais que a Paróquia São Marcos
desenvolve para atender aos mais necessitados. Uma delas é a obra Bocado do
Pobre, pela qual cerca de 70 famílias recebem uma cesta básica todo mês. A ação tem parceria com o Cras (Centro de Referência da Assistência
Social) . Com a parceria, junto com os alimentos recolhidos junto à própria
comunidade, é possível fornecer ás famílias carentes, cobertores, agasalhos,
encaminhamento a empregos e outras formas de assistência. Pela proximidade, a
ação acaba atendendo famílias também do Bracatinga, Vila Nori e até de
Almirante Tamandaré.
Alem disso, há o Clube das Mães Ana Mongolin, que atende a
mães carentes, principalmente idosas. Há
também o Centro-Dia de atendimentos de Idosos das Irmãs de Nossa Senhora de
Nagasaki, o trabalho conjunto com as pastorais da Criança e dos Idosos, Centro
de Educação Infantil Padre Thomaz e a Creche Vovó Alfonsa.
CRIANÇAS
As ações desenvolvidas pela igreja só são possíveis devido à ajuda de voluntários e de parcerias com o poder público. O caso da Creche Vovó Alfonsa, na Rua Roberto Gava, 414, é exemplar. Tudo começou nos início dos anos 80, quando o pároco da São Marcos era o padre Giovanne ou João, como passou a ser conhecido. Preocupado com a necessidade de atender às crianças carentes da região, pensou em criar uma creche. Para isso, usou os recursos herdados da mãe, Dona Alfonsa, para construir a Creche. Em 19 de março de 1985, aconteceu a primeira reunião para abertura da creche, da qual participaram os voluntários da região.
As ações desenvolvidas pela igreja só são possíveis devido à ajuda de voluntários e de parcerias com o poder público. O caso da Creche Vovó Alfonsa, na Rua Roberto Gava, 414, é exemplar. Tudo começou nos início dos anos 80, quando o pároco da São Marcos era o padre Giovanne ou João, como passou a ser conhecido. Preocupado com a necessidade de atender às crianças carentes da região, pensou em criar uma creche. Para isso, usou os recursos herdados da mãe, Dona Alfonsa, para construir a Creche. Em 19 de março de 1985, aconteceu a primeira reunião para abertura da creche, da qual participaram os voluntários da região.
No início, a assistência das crianças era feita somente com
recursos da comunidade. Com o tempo, foi feita parceria com o FAS e
posteriormente com a Secretaria de Educação de Curitiba. Hoje, para manter as 106 crianças na creche, a
instituição recebe uma ajuda percapita de R$ 235,00, para todos os gastos. Cada
família com criança atendida paga uma taxa de R$ 100 reais, mesmo assim, os
voluntários que doam seu tempo para ajudar têm que fazer malabarismos para manter
a estrutura funcionando.
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