Droga legal mata 47 pessoas por dia

O Brasil vive uma situação surreal em relação às drogas. Enquanto boa parte da população acha um absurdo a proposta de discriminalização do uso da maconha, por considerar que traria graves conseqüência à sociedade, uma droga legal incentivada por uma propaganda maciça e aceita passivamente pela população causou somente no ano passado a morte de  17.923 brasileiros, segundo dados do Ministério da Saúde. Ou seja, 47 por dia.

Foram mortes por doenças, acidentes de trânsito e de trabalho e atos de violência em geral.  Agora some os óbitos aos outros milhões de incapacitados para o trabalho devido a acidentes ou doenças e as famílias destruídas por ela,  e teremos o balanço dos males que o uso do álcool vem causando à sociedade.

E o consumo dessa droga,  que atinge todas as faixas etárias e classes sociais, cresce a cada ano, principalmente entre os mais jovens. E como em outras drogas, a vítima não é só o doente, mas todos que convivem com ele.  O alcoolismo é uma das principais causas da desagregação de famílias.

E foi justamente para orientar e dar apoio aos parentes e amigos dos dependentes do álcool que foi criado nos anos 1950, nos Estados Unidos, o Al-Anon, uma organização sem vínculos religiosos ou políticos, e sem taxas ou mensalidades.  Hoje ela existe em mais de 100 países, e no Brasil são 900 grupos.  Em Curitiba, fica na Rua 24 de Maio, 95, sala 22. O serviço de informação é pelo telefone (41) 3223-9100.

O Al-Anon criou recentemente a divisão Alateen, voltada para os adolescentes. É um recurso para ajudar familiares e amigos de alcoólicos quer ou não o alcoólico tenha procurado ajuda ou reconheça  a existência  de um problema de bebida. O propósito primordial de seus membros é se recuperar do impacto do alcoolismo em suas próprias vidas.

Se você sente que sua vida foi afetada pela convivência com um alcoólico e está interessado em participar de um Grupo AL-ANON entre em contato.