(AN Prefeitura de Curitiba)
A parceria da Prefeitura de Curitiba com o governo federal tem contribuído para a ampliação do acesso da população ao Sistema Único de Saúde (SUS). Ao longo deste ano, recursos repassados pela União permitiram ampliar o número de leitos para dependentes de álcool e drogas, garantir 3 mil atendimentos a moradores em situação de rua desde setembro, com o Consultório na Rua, e reforçar as equipes de saúde com o programa Mais Médicos, o que permitiu estender até as 22 horas o horário de mais uma unidade de saúde (a nona este ano).
O balanço foi apresentado nesta sexta-feira (29) pelo prefeito Gustavo Fruet e pelo secretário municipal da Saúde, Adriano Massuda, à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Fruet e Massuda acompanharam a ministra em visitas a equipamentos de saúde na capital, aproveitando o roteiro para discutir a possibilidade de novas parcerias.
“É importante que o governo federal veja de perto o funcionamento dos equipamentos, confira os avanços, converse com a população atendida e verifique em que podemos avançar mais”, disse a ministra.
“Ainda enfrentamos problemas na saúde de Curitiba, mas estamos investindo fortemente na melhoria do acesso à atenção primária e na rede especializada e em políticas públicas para a recuperação de dependentes químicos, entre outros aspectos”, ressaltou o prefeito.
Para o secretário Adriano Massuda, “essas visitas são importantes porque conseguimos ouvir a população sobre o trabalho que estamos realizando e ver a motivação dos profissionais, que nos ajudam a realizar mudanças efetivas para melhorar cada vez mais o SUS Curitiba”.
A primeira visita foi à Unidade Básica Monteiro Lobato, no Tatuquara, onde atua o casal de médicos cubanos Amaurys Adalberto Diaz e Yadritza Lopes Espinosa, contratados pelo programa Mais Médicos. Com a chegada deles, a unidade ampliou o horário de atendimento para as 22 horas, aumentando o acesso da população ao serviço. Curitiba recebeu 23 profissionais pelo Mais Médicos, beneficiando a população da periferia.
No Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do Portão, a ministra conheceu a estrutura e os serviços realizados pela unidade, que ampliou o atendimento e , além de oficinas, terapia e atendimento especializado, oferece 10 leitos de acolhimento noturno para dependentes de álcool e drogas. Lá, ela também conheceu as equipes do Consultório na Rua, que desde setembro já realizaram 3 mil atendimentos a moradores em situação de rua, e do programa Melhor em Casa, que realiza atendimento domiciliar a quem precisa.

Mais Médicos
Com o objetivo de melhorar o acesso aos serviços de saúde para as comunidades da periferia da capital, o SUS Curitiba recebeu 23 médicos – 9 brasileiros e 14 estrangeiros – do programa do governo federal. Os profissionais passaram por duas semanas de treinamento realizado pelo Ministério da Saúde e posteriormente 10 dias conhecendo o sistema da rede municipal da saúde. Eles foram distribuídos nas unidades de saúde Salvador Allende (Bairro Novo), Parigot de Souza (Bairro Novo), Osternack (Bairro Novo), Eucaliptos (Boqueirão), Tarumã (Boa Vista), Sabará (CIC), Vila Verde (CIC), São Domingos (Cajuru), Monteiro Lobato (Pinheirinho), Lotiguaçu (Cajuru),  Camargo (Cajuru), Caximba (Pinheirinho), Oswaldo Cruz (CIC), Bairro Alto (Boa Vista), Nossa Senhora da Luz (CIC),Bairro Novo (Bairro Novo), Sambaqui (Bairro Novo) e Nossa Senhora Aparecida (Bairro Novo).
Consultório na Rua – Quatro equipes multidisciplinares compostas por médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem, psicólogo, assistente social, dentista e auxiliar de saúde bucal, percorrem algumas regiões da cidade onde a incidência de moradores em situação de rua é maior, oferecendo seus serviços. O primeiro contato é realizado na rua e os atendimentos nas unidades de saúde da região. Desde sua implantação em setembro, já foram realizados cerca de 3 mil atendimentos, entre curativos, consultas clínicas, odontológicas e psicológicas.
Melhor em Casa (Serviço de Atenção Domiciliar)
O SUS Curitiba conta com 10 equipes multiprofissionais (Médico, Enfermeiro, Fisioterapeuta, Técnico de Enfermagem, Nutricionista e Assistente Social), que realizam cuidados aos usuários que necessitam de atenção domiciliar, pós-alta hospitalar.   Atualmente são acompanhados pelas equipes mais de 450 pacientes que requerem cuidados especiais, mas não necessitam permanecer internados nos hospitais.
Programa Crack é Possível Vencer
Desde o inicio do ano, quando Curitiba aderiu oficialmente ao plano, já foram realizadas mudanças significativas na rede municipal de atenção á saúde mental, como a ampliação do número de CAPS 24 horas, implantação do Apoio Institucional para Saúde Mental e credenciamento das Residências de Psiquiatria Adulto e Infantil.

Confira as dicas para quem vai viajar e não pode levar seus amigos de quatro patas

Josué Carpes e Melissa Pês (*)

O final do ano se aproxima, período de férias e comemorações, mas também de uma grande preocupação: o que fazer com meu bichinho? Muitos donos procuram leva-los junto nas viagens, porém isso muitas vezes não é possível. Quando isso acontece, deve-se cercar de alguns cuidados importantes na hora de escolher onde seu amigo de quatro patas vai passar as férias. Com o mercado pet em expansão, as opções de hospedagem de animais se multiplicam. Existem desde pessoas que prestam o serviço de maneira informal, em suas próprias residências até hotéis altamente especializados, deixando muitas vezes os donos de animais confusos na hora de escolher. Afinal, os pets são membros da família e a maior preocupação é que eles sejam bem cuidados, recebam carinho e toda a atenção necessária. Só desta forma seus donos podem viajar tranquilos.
Infraestrutura
Na hora de escolher o local deve-se estar atento a algumas questões. O hotel deve ter estrutura adequada, com boxes individuais para cada cão, bem protegidos do frio e da chuva e com boa ventilação. As alas devem ser separadas para cães de pequeno e grande porte, evitando assim acidentes. Nunca hospede seu cão em locais que usam gaiolas. Muito importante é que ele receba atividade durante o período hospedado. Tenha áreas ao ar livre onde possa correr e brincar, gastando energia e não ficando confinado. Isso contribui sobre maneira para a qualidade da hospedagem. O cão se sente bem, se alimenta e dorme melhor.

Saúde
O estabelecimento deve contar ainda com equipe treinada e que tenha experiência no trato com animais, conhecendo as particularidades de seu comportamento e as necessidades de cada um. Indispensável é a presença do Médico Veterinário responsável. Ele irá orientar adequadamente as questões relacionadas à saúde, bem como, estará disponível para prestar a assistência necessária aos animais em casos de acidente ou doença, por exemplo.
Para ficar em um hotel o cãozinho deve estar com sua saúde em dia. Isso inclui vacinação, vermifugação e antipulgas de qualidade. Ele estará em contato com muitos cães, facilitando a propagação e o contágio das mais diversas enfermidades. Se estes cuidados não forem tomados, as chances de problemas são grandes. Desconfie de locais que não os exigem. Outro fator interessante é o contrato de hospedagem, documento assinado entre o prestador de serviço e o cliente, especificando responsabilidades e ações frente a diversas situações.

Referências
A indicação de outras pessoas que já deixaram seus bichinhos em determinado estabelecimento também é de grande valor. Vale lembrar que nesta época de final de ano a procura pelo serviço de hospedagem é muito grande. É importante reservar com a máxima antecedência a estadia do seu pet.
Enfim, na hora de escolher o local onde seu bichinho vai ficar, o planejamento é fundamental. Pesquise com calma, converse com amigos e reserve com antecedência. Garanta que o seu pet ficará em boas mãos, com profissionais qualificados e que amem os animais. Desta forma, você e seu melhor amigo podem curtir as férias tranquilos.

(*) Responsáveis pela Cia Quatro Patas – Contato: 3324-4282.
Gerson Guerra e Simoni Tanus, editor  da Agenda Arte
e promotora do evento, respectivamente
Em um grande evento no Hugo Lange, foi lançada oficialmente a Agenda Arte 2014, o Almanaque Original

“Não me venham dizer que o escrete é apenas um time. Não. Se uma equipe entra em campo com o nome do Brasil e tendo por fundo musical o hino pátrio – é como se fosse a pátria em calções e chuteiras” – esta é a frase de Nelson Rodrigues que encerra o ano de 2013 e inicia 2014 na Agenda Arte 2014, quase totalmente dedicada ao futebol por causa da Copa do Mundo no Brasil neste próximo ano. Completando total maioridade (21 anos), a Agenda Arte 2014 foi lançada em um grande evento com participação de mais de 200 pessoas, e show da banda BET3. 
O evento, em parceria entre o seu criador e editor, Gerson Guerra, e Simoni Tanus, da Ses Salines, uma casa de eventos no Hugo Lange, contou com a presença do poeta Batista do Pilar, que declamou poemas da sua lavra publicados na agenda.
Como nesses 20 anos de história, a edição 2014 traz belíssimas fotos e desenhos, poesia, frases, pensamentos, calendário do ano que finda, do que se inicia e de 2015,calendário lunar, calendário da paz, os campeões de todas as copas (nesta edição), humor e homenagens à Teresa Urban, Laércio Ruffa, Gilmar e Djalma Santos.

Segundo Gerson Guerra, que há 21 anos largou a atividade de engenheiro civil depois de muito tempo de profissão e decidiu mudar completamente a sua vida, “a agenda foi a realização de um sonho de trabalhar, divertir, ajudar pessoas através da arte. Para a primeira edição da agenda, em 1994, Gerson se associou a Marcos Vaz e Cristina Mello, com capa de Foca, que continua colaborando até hoje. Juntaram-se a ele mais duas pessoas, Marcos Vaz e Cristina Mello, e assim nasceu a Agenda Arte, o Almanaque Original. 
As indicações da malha cicloviária no Google Maps
Os 120 quilômetros de malha cicloviária de Curitiba, a segunda maior do país (a primeira é Rio de Janeiro, com 320 quilômetros), conectam a cidade de ponta a ponta. São ligações que vão do bairro Cachoeira, no extremo Norte ao Pinheirinho, no Sul, ou do Capão da Imbuia, no Leste ao Orleans, no Oeste, passando por praticamente todos os bairros da cidade
A Prefeitura está construindo novas vias para o trânsito de bicicletas, entre ciclovias, ciclofaixas e calçadas compartilhadas. Gradativamente a malha cicloviária está sendo ampliada para atingir, ao longo dos anos, a meta de 400 quilômetros prevista no Plano Diretor Cicloviário.
Mas o problema é que em vários trechos, as ciclovias têm sérios problemas, entre os quais, péssima sinalização, faixas interrompidas, péssimas condições de segurança e trafegabilidade e guias não rebaixadas, entre outros.
Mapa cicloviário de Curitiba


O movimento cicloativista em Curitiba está, desde 2008, montando um mapa de análise das ciclovias, em que constam os diversos problemas ilustrados por fotos e que também podem ser visto no Google Street View ou no site bicicletadacuritiba.org . O mapa está sendo elaborado por um sistema de análise colaborativa e funciona da seguinte forma: os ciclistas tiram fotos das áreas críticas e postam no site bicicletadacuritiba.org, informando sobre as condições encontradas.
Para o mapa, mais de 10 ciclistas participaram colaborativamente identificando aproximadamente cem trechos críticos e fotografando tudo isso, que está bem ilustrado no Google Maps com ícones indicativos em cada uma das áreas.
Avenida Toaldo Tulio
Um dos colaboradores dessa empreitada, Vinicius Massuchetto publicou no seu blog, “Socioclubismo” (http://vinicius.soylocoporti.org.br), uma análise feita na recém inaugurada ciclovia da Toaldo Túlio e de várias outras vias atuais e mais antigas de Curitiba. Segundo Vinicius, o trabalho, todo ilustrado com fotos, foi feito a fim de ajudar a CicloIguaçu – Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu, em um relatório para o Plano Diretor de Curitiba.
Sobre a Toaldo Túlio, Vinícius diz que “o que ocorre é que trata-se de uma reprodução do que já foi feito em outros pontos da cidade, com ciclovias que possuem erros de projeto e servem basicamente para lazer”. De acordo com ele, “infelizmente a Toaldo Túlio ainda não chega a favorecer a cultura da bicicleta em Curitiba”.
Massuchetto também fotografou outras vias e afirma que o maior problema para os ciclistas está na Rua Antonio Escorsin, no trecho que sobe do Parque Barigui até a nova Toaldo Túlio.
Mas existem vários outros trechos críticos nas ciclovias, principalmente os que ligam um parque ao outro, como no caso da Rua São Salvador, principalmente no trecho em que esta se divide em duas, Nilo Peçanha e João Gava. Depois, pela João Gava, passando pela Ópera de Arame até a Rua Prof. Nilo Brandão e a Mateus Leme, no Parque São Lourenço, cujo cruzamento sem faixa indicativa é uma louca aventura para o ciclista por causa do imenso tráfego de veículos.
Conselheiro Laurindo: sem segurança no cruzamento
No centro da cidade os problemas são mais visíveis, como na Avenida João Gualberto, no Passeio Público: “Existe um desnível na entrada do passeio que sempre alaga quando chove. Os ciclistas não têm preferência. Esperam os carros que passam direto e os que viram à direita”, aponta a descrição com foto no Google Maps.
Na Cândido de Abreu, no sentido bairro, o trecho margeia o canal e não está próximo ao fluxo de carros, por isso é bastante agradável. Entretanto, alguns ciclistas evitam esse trecho à noite por causa do isolamento e, principalmente, por falta de iluminação. No cruzamento da Silva Jardim com a Conselheiro Laurindo, a avenida é extremamente larga, possui fluxo intenso de carros e não existe semáforo para os ciclistas.

Assim, entre a sinalização inadequada, falta de conservação, guias extremamente altas e diversos outros problemas pontuais, o mapa aponta o que deveria ser feito para melhorar a mobilidade ciclística que, a cada dia ganha mais adeptos na grande Curitiba.
Esperar um ano para entrar em férias já não é fácil. Agora imagine passar 75 anos trabalhando atrás de um
D. Alice começou a trabalhar aos 7 anos de idade.
balcão sem nunca  tirar um mês para descansar. Dona Alice Dumsch, 82 anos, fez isso. E continua firme e forte ali no número 830 da Manoel Ribas, tocando sozinha a mercearia mais antiga da região, atendendo a sua fiel clientela, alguns, fregueses há mais de meio século. Dali presenciou as grandes transformações que as Mercês sofreram nos últimos 80 anos.
Entre as prateleiras com produtos diversificados, sempre limpas e  bem organizadas, dona Alice passa os dias atendendo fregueses e fornecedores e ainda sobra tempo –se tiver de bom humor – para uns dedos de prosa com os visitantes. Apesar dos anos de vida, que lhe diminuíram a
Ela mantém fregueses de décadas e muitos amigos.
agilidade física e acuidade visual, dona Alice impressiona pela agilidade mental e memória. Chama a maior parte dos fregueses pelo nome, faz rapidamente contas de cabeça e nem precisa marcar no caderno pequenos débitos para lembrá-los meses depois a um freguês “mais esquecido”.
Ela se lembra de muita coisa, mas sobre algumas não gosta de falar. A família é uma delas. “Não tem porquê”, desconversa.  Mais velha entre quatro irmãos, ela nasceu um mês após seus pais, Albino e Marta Dumsch, inaugurarem o “armazém”, em janeiro de 1932. Aos sete anos, a pequena Alice já ajudava os pais na lida diária.
Após 7 décadas e meia ela continua dizendo que adora o que faz
Uma das funções era buscar lenha  para o fogão com suas avós no Mato do Louro, extensa vegetação que cobria o lado direito da Igreja dos Capuchinhos, no outro lado da rua.

Em depoimento há dois anos ao Jornal do Capuchinho, ela contou a respeito. “Quando nós viemos morar aqui, daqui pra lá era mato. Hoje é um bairro nobre. Cresceu muito”.  Dentre as lembranças mais fortes que Dona Alice traz consigo em relação à comunidade, as festas de antigamente é que lhe vêem primeiro à cabeça. “Na festa da padroeira, o quarteirão ficava fechado. E chovia, e chovia,
O balcão é da época da inauguração.
e chovia na véspera e a gente rezava pra não chover no dia da festa. E sempre deu certo. Poderia acabar a festa e chover logo em seguida, mas eu nunca vi chover durante a festividade”, relembra dona Alice.
Mas para ela, os dias de festas religiosas não eram muito diferentes dos demais. Afinal, ali também ela trabalhava o dia inteiro, só que em vez do balcão, nas barraquinhas, vendendo doces, salgados ou bilhetes para a “roda da fortuna”. Trabalhar sempre foi a rotina de Dona Alice. Quando jovem, passou no vestibular para Medicina na UFPR, mas teve que abandoná-lo para ajudar a cuidar do negócio da família e da mãe adoentada. Nesses anos todos, diz que nunca tirou férias. Também nunca se casou, “graças a Deus”, diz brincalhona.
Mas para quem acha que ela tem uma vida triste e que gostaria de fazer outra coisa, ela responde de pronto que adora o que faz, e que se sentisse cansada já teria parado há muito tempo. “E vou continuar até que me chamem, e eu direi: vou! Mas, não estou com pressa...”, diz e termina a conversa sorrindo.

Na fachada, as marcas da modernidade...











Che Guevara liberta Branca de Neve da malvada bruxa e, felizes, os dois dançam. E mais: Napoleão
Bonaparte conhece o Chapeleiro Maluco, Amy Winehouse e até Marilyn Monroe. E estas histórias inusitadas aconteceram realmente. São as criativas ideias de algumas turmas de estudantes para as apresentações no Projeto Multidisciplinar Personagens em Desfile, do Colégio Estadual Senador Manoel Alencar Guimarães, nas Mercês.
O Chapeleiro Maluco com a professora Shirley-Pocahonta.
“É um festival, com desfiles de personagens da história junto com personagens das lendas e contos infanto-juvenis”, conta a coordenadora do projeto, Shirley Takashima, professora de história que organizou o evento. Realizado anualmente no final de setembro, o festival tem a participação de praticamente todos os alunos do colégio e o apoio efetivo da diretora auxiliar Alcionê Borges de Macedo Mali e da diretora Elizabeth Machado. Alcionê, inclusive, desde a primeira edição do evento, vem filmando
Após liquidar a Bruxa, Che fica com Branca de Neve.

r tudo fantasiada de Odalisca.
De acordo com a professora Shirley, “os alunos do colégio nunca mais se esquecem das pesquisas para a realização dos trabalhos para o desfile e as apresentações, porque tudo se transforma numa grandiosa e alegre festa”. E os estudantes entenderam bem o espírito da coisa. “Esta é uma maneira que encontrei para que eles possam aprender história com prazer, de forma lúdica, divertida. O desfile é o evento mais aguardado da escola”, conta Shirley. 
As apresentações, no entanto, são avaliadas e contam 1.0 ponto em todas as disciplinas para o quarto bimestre, considerando semelhanças dos personagens, apresentação e conteúdo das
É o evento mais esperado do ano no Colégio.
pesquisas. E tem mais: vale um prêmio adicional para a melhor apresentação, que é um dia especial no colégio com várias regalias, para os vencedores.
Centenário
O próprio Colégio Estadual Senador Manoel Alencar Guimarães tem muita história para contar. Neste ano, ele completou 108 anos. Foi a primeira escola da região, quando ainda tinha o nome de “Casa Escolar São Nicolau”. Atualmente atende a 700 alunos freqüentando desde o ensino fundamental de 6 ª a 9ª séries, o ensino médio, o EJA, e o curso de Espanhol Básico. (Erly Ricci)

Com o flamenco, um pouco da cultura espanhola.

Lenzi em seu atelier

Por muitos anos morador do Pilarzinho, artista tem obras espalhadas por Curitiba e por vários países

- Erly Ricci - 


Adoaldo Lenzi não é um artista comum. Mestre dos murais de cerâmica e pedra, mosaicos e vitrais, suas obras estão espalhada por toda Curitiba, por todo o Paraná, por vários estados brasileiros e por países como Alemanha, Paraguai e Argentina. Nascido em Jaraguá do Sul (SC), Lenzi chegou a Curitiba com 12 anos de idade e foi morar com os pais e mais oito irmãos no Pilarzinho, numa região onde, hoje, virou Bom Retiro, na Hugo Simas. Mais tarde, foi morar próximo a Cruz do Pilarzinho e por ali fundou a associação dos moradores.
Sua vida na arte começou quando, ainda recentemente morador na capital paranaense, um dos seus irmãos conseguiu emprego no estúdio do artista João Frederico Gener, especialista em mosaicos e vitrais. Como irmão caçula, foi apresentado para trabalhar no estúdio como uma espécie de faz tudo: carregar, varrer, limpar, etc.

Vitrais

Painel feito para a Sanepar
“Comecei a observar e, por conta da minha curiosidade, fui chamado para por a mão na massa”, conta o artista, que gosta de contar as histórias da sua vida. Então,  João Frederico Gener se tornou seu mestre. O seu primeiro grande desafio foi durante a construção da Igreja do Perpétuo Socorro, no Alto da Glória. Gener foi contratado para fazer os vitrais e Lenzi, foi seu braço direito. Com a prática, descobriu que tinha excelente habilidade manual. “Tive sorte, descobri minhas vocação muito cedo”, comemora.



Arte Musiva

Painel para a Itaipu Binacional
Obras em igrejas como Cristo Rei e tantos outros projetos foram aprimorando a sua técnica e carregando o menino Lenzi de atividades. Só saia do estúdio para ir à escola. Trabalhava tanto e com tanto gosto que, aos sábados, dia de folga, cavou mais serviço, passando a freqüentar o atelier do artista Franco Giglio - autor do painel do Cemitério Municipal, obra restaurada recentemente – e assim, começou também a aprender as técnicas da arte musiva, com pastilhas de cerâmica e vidro. “Um dia, vendo meu esforço, Franco me convidou para trabalhar todos os sábados, mas fiquei feliz da vida! Era divertido e falávamos somente em italiano para lembrar nossas origens. Entre os trabalhos de Franco que participei, estão o painel em pastilhas vidradas do Cemitério Municipal”, lembra.

O grande aprendizado


Esse foi o início do seu grande aprendizado que, em paralelo aos estudos no Colégio Estadual do Paraná, seria interrompido aos 18 anos, quando o Exército o chamou para servir no Rio de Janeiro. A dedicação exclusiva ao serviço, porém, durou pouco tempo. No quartel, ele logo descobriu um mosaico decorativo que estava precisando de restauração. Oferecendo-se para o trabalho, teve a felicidade de não apenas ser autorizado, mas também a de ganhar a orientação de Freda Bonds, professora da Escola Nacional de Belas Artes.
A professora, percebendo o talento do jovem soldado, o convidou para freqüentar o curso de mosaicos que lecionava na Escola. O quartel liberou suas tardes para que fosse às aulas, nas quais ele continuou marcando presença mesmo depois de terminado o serviço militar. Com isso, na então Capital da República, Lenzi acabaria conhecendo muitos artistas importantes, como seu conterrâneo catarinense Juarez Machado, o arquiteto Oscar Niemeyer e o grande mestre paranaense Poty Lazarotto, que alguns anos depois viria a ser seu grande parceiro.


No estúdio atual, em Almirante Tamandaré, onde está
produzindo alguns painéis para a  UFPR

Com estúdio próprio

Em 1966, de volta a Curitiba, cidade que adora, retornou ao estúdio do mestre Gener para trabalhar por mais três anos. Em 1969, finalmente, montou o próprio estúdio, onde poderia se dedicar a projetos de desafio como, por exemplo, a restauração dos vitrais da Catedral de Curitiba. Com orgulho, ele conta hoje que “depenou” a igreja: tirou todos os vitrais, recuperou os que estavam quebrados e deixou tudo como se fosse novo.
A obra de Lenzi é freqüentemente associada aos painéis que fez em parceria com Poty Lazarotto. Ele, porém, é muito requisitado e reconhecido por suas obras autorais com mosaico e vitrais, além dos painéis cerâmicos.
O maior vitral do mundo, na Igreja de Santo Estanislau, em Curitiba

O maior vitral do mundo

Lenzi é responsável, por exemplo, pela confecção de dois vitrais ligados a visitas do Papa João Paulo II. Em 1980, ano em que João Paulo veio a Curitiba, o artista foi convocado para fazer um vitral homenageando o pontífice. Construído em tempo recorde, 30 dias, é o único vitral no mundo que, quando feito, representava uma pessoa viva e, por isso, os detalhes deveriam ser muito fiéis. A obra, de 1,30x4,75m, foi instalada na Igreja de Santo Estanislau, em Curitiba, e utilizou 2 mil e 800 cacos de vidro em 45 tonalidades de cor. O vitral foi inaugurado no dia 18 de maio de 1980, alguns dias antes da chegada do Papa, que infelizmente não pôde visitar a igreja e conhecer a homenagem.
Já em 1988, Lenzi e Osmar Horstmann criaram o maior vitral da América Latina na Basílica de Caacupê, a 49 km de Assunção, capital do Paraguai. O trabalho tem 350 metros quadrados. Dessa vez sim, a inauguração da Basílica teve a presença do Papa, que pôde conferir a beleza feita pelos vitralistas brasileiros.




Barigui, o mais visitado da cidade.
Uma eleição recente realizada pelo maior site de viagens do mundo, o TripAdvisor, acessado por 200 milhões de pessoas a cada mês, colocou dois parques curitibanos, o Tanguá e o Barigui, na lista dos dez melhores da América do Sul. Os resultados foram apresentados na categoria Parques do prêmio Travellers’ Choice 2013.
O Parque Tanguá, com área de 235 mil metros quadrados e situado nas antigas pedreiras junto ao Rio Barigui, no Pilarzinho, no extremo norte de Curitiba, foi escolhido como o quinto melhor parque do Brasil e o oitavo da América do Sul. O Barigui, considerado o parque mais popular da cidade, com 1,4 milhão m², situado entre os bairros Bigorrilho, Mercês e Santo Inácio, obteve a sétima colocação no ranking brasileiro e a décima da América do Sul.
No Tanguá, o mais belo pôr-do-sol.

“Esses resultados mostram o reconhecimento dos parques de Curitiba por seus moradores e também pelos turistas nacionais e internacionais, já que o alcance do site TripAdvisor é mundial”, afirma o secretário municipal do Meio Ambiente, Renato Lima.
Descrito pelo site como o melhor pôr-do-sol de Curitiba, o Tanguá foi citado pelos internautas como um belo local para fotos e caminhadas. A vegetação e a paisagem do parque também foram citadas como destaques. Outras importantes atrações do local são o mirante de 65 metros de altura, a cascata e o jardim em estilo francês, em homenagem ao artista plástico Poty Lazzarotto. O Tanguá possui ainda um túnel escavado na rocha, que une os dois lagos.
O Parque Barigui foi apontado por seus visitantes como um ótimo local para corridas e caminhadas. A beleza do imenso lago, de 230 mil m², e a infraestrutura também foram citadas. Os bosques do parque ajudam a regular a qualidade de ar da cidade e o lago tem a principal função de auxiliar na contenção de enchentes do Rio Barigui. O parque faz parte de uma política municipal de preservação de fundo de vale, que evita o assoreamento e a poluição do rio, protege a sua mata ciliar e impede a ocupação irregular.
Ranking

O vencedor da categoria Parques do prêmio Travellers’ Choice 2013 foi o Parque Ibirapuera, em São Paulo. Na sequência, foram eleitos os parques Estadual do Ibitipoca, em Lima Duarte (MG); o Mangal das Garças, em Belém (PA); e o Parque das Dunas, em Natal (RN). A sexta colocação do ranking brasileiro ficou para o Parque da Ferradura, em Canela (RS). Foram ainda apontados entre os dez melhores parques do País o Unipraias, em Balneário Camboriú (SC), o Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS) e o Parque Flamboyant, em Goiânia (GO).
O governador com estudantes, no lançamento.
Um espaço para debater ideias e fomentar a cidadania. Este é o objetivo do Território da Juventude, novo portal lançado pelo governador Beto Richa nesta segunda-feira (01), no Palácio Iguaçu, em Curitiba. Além de apresentar os principais programas voltados aos jovens, o portal traz informações sobre vagas de estágio, cursos de profissionalização disponíveis e eventos promovidos pelo governo. É mais uma opção para aproximar os jovens das políticas públicas do Estado.
“Esse novo espaço demonstra, mais uma vez, que estamos sintonizados e que cumprimos nosso compromisso com os jovens, que esperam da administração pública mais proximidade e espaço para debater idéias e políticas públicas que atendam realmente seus anseios”, afirmou o governador. O site (www.juventude.pr.gov.br) foi idealizado pela Assessoria Especial de Juventude (AEJ) e começou a ser desenvolvido em fevereiro deste ano. “Muito antes das manifestações populares já discutíamos de forma transparente, ampla e clara este espaço de cidadania”, completou Richa.
Compromisso
O Território da Juventude foi um dos compromissos de campanha assumidos pelo governador Beto Richa. O público alvo é composto por pessoas de 15 a 29 anos que, de acordo com o Censo Demográfico 2010 do IBGE, representam 2,7 milhões de jovens, ou seja, quase um quarto da população paranaense. “O jovem é o futuro da sociedade e está clamando por um país e um Estado melhores para se viver. Esta é mais uma ferramenta para que eles possam contribuir com a gestão pública”, destacou Richa.
“Neste momento em que os jovens estão nas ruas cobrando do poder público mudanças e melhorias, o Território da Juventude surge como um espaço de debate, onde eles podem ter voz e um canal direto com o governo, seja pelo portal ou através das redes sociais”, disse o assessor especial da Juventude, Edson Lau Filho. Ele acrescenta que os jovens poderão dar a opinião deles, fazer sugestões e saber o que o governo está promovendo na área de juventude.
COMO FUNCIONA – O Território da Juventude é um site dinâmico e de fácil acessibilidade. No canto esquerdo da tela o usuário encontrará os principais programas promovidos pelo Governo, que foram divididos em 5 áreas - Divirta-se, Estude, Trabalhe, Viva com Saúde e Faça Política. São mais de 40 programas de governo voltados aos jovens.
Também há espaço para inscrição a vagas de estágio e cursos profissionalizantes promovidos pelo governo e informações sobre a juventude de todo Paraná. Do lado direito da tela há um calendário de eventos e ações estaduais e municipais que serão realizadas para os jovens nas mais diversas regiões do Paraná.
O portal ainda terá interatividade com as redes sociais. As informações do site serão compartilhadas no Facebook (facebook.com/AEJPR ) e Twitter (@AEJPR). "O jovem está nas redes sociais. Vamos interagir no ambiente e na linguagem deles", acrescentou Edson Lau Filho.