Um tesouro enterrado atrás da TV?
Selo de 1968 lembra o naufrágio. |
No dia 27 de setembro de 1722, os nobres edis curitibanos registraram o recebimento de carta do rei de Portugal Dom João V oferecendo metade da riqueza, em ouro e prata rapinada das Índias de Castela, contida em um navio pirata naufragado em Paranaguá a quem conseguisse resgatá-la. Pela data, ele devia estar falando do navio pirata francês Louise, que afundou em 1718 próximo à Ilha de Cotinga, no litoral parnanguara, após uma encarniçada batalha com um galeão, também de bandeira francesa, sob o comando do capitão Bollorot. Em várias tentativas de resgate, a última em 1980, porém, o cofre do navio nunca foi achado.
Em 1968, os Correios emitiram um selo sobre o naufrágio, em comemoração à Pesquisa Histórico Submarina feita na Ilha de Cotinga, que reproduzimos acima.
Pirata
E não se sabe ao certo quando começou a lenda de que um dos piratas teria conseguido fugir com um imenso tesouro e o trazido para Curitiba. Aqui escolheu a área onde futuramente seria as Mercês e ali teria escondido o seu valioso carregamento.Se for verdade, o tesouro continua até hoje escondido nos fundos da TV Transamérica. Era ali, na antiga Chácara da Família Gutierrez, que até os anos 1970 havia a entrada de um misterioso túnel. A construção foi soterrada para a se erguer o muro que hoje cerca a empresa. (DSF)
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