À espera da desapropriação do Golfinho
Moradores e ex-atletas aguardam que a Prefeitura desaproprie a estrutura do antigo Clube do Golfinho - que marcou época na natação brasileira - e a transforme num centro de atendimento à população da região. No ano passado, após pedido nesse sentido de moradores e ex-atletas, o prefeito Luciano Ducci determinou que o imóvel no Pilarzinho é “de interesse de desapropriação para fins de utilidade pública, para futura implantação de projetos ou equipamentos públicos”. Falta a desapropriação propriamente dita.
O imóvel foi colocado à venda por uma imobiliária da cidade, mas desde o dia 13 de setembro do ano passado está bloqueada a emissão de alvarás para qualquer tipo de construção no local. Com isso, o Município ganha tempo para estudar qual equipamento de atendimento à comunidade irá implantar no local e dar início de fato ao processo para desapropriar a área.
Quem faz uma consulta para fins de construção na Secretaria de Urbanismo (indicação fiscal 71.090.002) depara-se com a informação de que para qualquer liberação de uso terá que ser ouvida a Secretaria Geral do Município.
O imóvel do antigo clube pertence atualmente a um grupo de imobiliárias que o arrematou em um leilão da Justiça do Trabalho, após ter ficado abandonado por mais de 10 anos (conheça a história e a atual situação do Golfinho nas matérias já postadas neste blog ).
Leilão
Como o Do Quintal apurou, o imóvel de 8.312 metros quadrados avaliado por imobiliaristas da região entre R$ 2,5 milhões e R$ 3 milhões, foi arrematado por R$ 730 mil por um pool de imobiliárias capitaneado pela Mansão Imóveis, de Pinhais.
Há um mês ele foi colocado à venda pela Vitória Imóveis ao preço de R$ 4 milhões e 600 mil. Quem liga para a imobiliária atrás de informações sobre o terreno, porém, não é informado que ele está com o processo para construção bloqueado.
Em estudo
A administradora da Regional Boa Vista, Janaína Lopes Gehr, informou no início do ano ao Do Quintal que está em estudo qual equipamento a ser instalado no terreno do antigo Golfinho. Uma das possibilidades, explicou Janaína, seria um Centro da Juventude – Atendimento Social e Convivência, voltado para jovens entre 15 e 18 anos. Mas só os estudos que estão sendo feitos pela Prefeitura mostrarão qual o equipamento mais adequado para ser instalado no local. De qualquer forma, será um centro de atendimento voltado à comunidade.
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