35 anos sem Lápis
Palminor Rodrigues, o Lápis. |
Lápis não teve tempo para ser reconhecido nacionalmente, mas fez bonito nos lendários festivais cariocas de MPB no final dos anos 60 e teve músicas gravadas por famosos da época, como Eliana Pittmann e Os Originais do Samba.
Com o espetáculo Funeral para um Rei Negro, em 1975, bateu o recorde de público do Teatro Paiol, onde mostrou toda sua sensibilidade e ginga. Compositor versátil além de violinista e percussionista, compôs desde o Hino do Coxa (embora fosse torcedor atleticano) até um tipo de hino informal do Estado, o Meu Paraná. Na próxima edição impressa do jornal Do Quintal, no final deste mês, contaremos um pouco da história desse menino nascido numa família musical do bairro Mercês.
Seus irmãos foram ou são grandes músicos, alguns com carreira internacional. Uma das irmãs, a Mide, continua na antiga casa da família na Rua dos Capuchinhos. Idealizadora do grupo Meu Paraná, é uma incansável batalhadora pelo reconhecimento do fandango no Estado. Um dos filhos de Lápis, o Grafite, é violinista e compositor respeitado na Europa, onde mora há mais de 20 anos. Pra lembrar um pouco da arte de Lápis, postamos o vídeo com uma de suas composições mais conhecidas, Onde ela Mora, com a banda paranaense Sam Jazz Quintet.
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